No final do século XIX e, sobretudo, na primeira metade do século XX. A borracha foi uma base essencial tanto de um império tropical que viveu de commodities quanto o motor do sonho americano se considerarmos Henri Ford como um dos grandes aventureiros do capitalismo americano e a cidade que ele projetou e construiu na Amazônia: Fordlândia (1920-1945). Ford chega ao Brasil no momento em que a exportação da borracha entra em declínio, dado que a produção gumífera a partir de 1910 tem o monopólio asiático. No entanto, essa produção é fortemente mediada pelos ingleses no mercado internacional. O historiador americano Greg Grandin em Fordlandia. The Rise and Fall of Henry Ford’s Forgotten Jungle City, relata esta épica moderna do capitalista americano no espaço selvagem tropical.
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