É preciso deter-se sobre o fenômeno da voz: a oralidade e as culturas ágrafas valorizam a variação a qual é fundamental para a sobrevivência dos mitos. Nesta aula estudaremos versões de “A queda do céu” na perspectiva guarani, apresentadas e traduzidas por Josely Vianna Baptista, o poema “Totem”, de André Vallias, e o poema dramático de Sérgio Medeiros em O fim de tarde de uma alma com fome.
Leituras para preparar: seleção de trechos (Olat) de: Baptista, Josely Vianna (2011). Roça barroca. São Paulo. Cosac Naify e Medeiros, Sergio (2015) : O fim de tarde de uma alma com fome. Variações sobre um ou dois temas indígenas. São Paulo, Iluminuras.
Referências da aula:
Baptista, Josely Vianna (2011). Roça barroca. São Paulo. Cosac Naify.
Castres, Hélène (2003). « Como vivem os mitos. Reflexões sobre a mitologia guarani ». Baptista, Josely Vianna ; Faria Francisco (Org.). Musa Paradisíaca, Florianópolis, Mirabilia, p. 642-648.
Lienhard, Martin (2003). La voz y su huella: escritura y conflicto étnico-social en América Latina, 1492 – 1988. México, Ediciones Casa Juan Pablos.
Medeiros, Sergio (2015) : O fim de tarde de uma alma com fome. Variações sobre um ou dois temas indígenas. São Paulo, Iluminuras.
——— (2009) : Tótem & sacrificio (poemas o prosas). Asunción: Jakembó Editores.
——— (2002): Makunaíma e Jurupari: cosmogonias ameríndias. São Paulo: Perspectiva.
Vallias, André (2014). Totem. Meiembipe: Cultura e Barbárie, 2014.