Aderivaldo Ramos de Santana é historiador, doutor em História pela Universidade Sorbonne e pós-doutor pela Universidade de Zurique, onde foi bolsista de excelência do governo suíço. É pesquisador associado do ÍTÁN – Mapeamento de Narrativas Negro-Diaspóricas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Suas pesquisas se concentram na história da escravidão e do tráfico transatlântico de pessoas escravizadas, com ênfase na biografia de sujeitos negros e na participação estrangeira nesse comércio, articulando pesquisa em arquivos no Brasil, Europa e África com o compromisso de difundir conhecimento para públicos diversos. Foi um dos organizadores do dossiê 170 anos do fim do tráfico (revista Afro-Ásia, 2022), na qual também publicou artigo individual. Em 2024, publicou como coautor o livro infanto-juvenil Yaya e os mistérios da Cabaça. No mesmo ano publicou os volumes 2 e 3 da coleção didática Africanidades. No ano seguinte, lançou o livro História das religiões (Coleção Ciência Hoje -CHC – Especiais SME-SP, 2025). Em colaboração com Agnes Gehbald e Alain El Youssef, coorganizou o dossiê Slavery and Print Culture in Latin America and the Caribbean, previsto para publicação no primeiro semestre de 2026 na revista Modern Intellectual History (Cambridge). Atualmente, prepara seu novo livro acadêmico, Destinos de Osifekunde: a extraordinária odisseia do comerciante Ijebu escravo no Brasil e homem livre na França. Aderivaldo também atuou como professor em diferentes universidades na França. É integrante do coletivo Historiadoras Negras e Historiadores Negros (HN), e tem contribuído para a promoção de iniciativas que aproximam memória, educação e justiça social.