Maria Filomena Molder
Maria Filomena Molder
MY LIFE STORY

Alegria é breve, como se poderia viver uma alegria longa? Às vezes damos por nós a sentir a desfazer-se a perfeição de um momento, que despertou a embriaguez de todo o nosso corpo. Temos de fechar os olhos ou começar a correr para não ficarmos soterrados pelos seus despojos soltos. A alegria carece de explicação e tampouco (gosto desta maneira de escrever) seria previsível, como diz o Eduardo, mas retorna. Quer dizer, estando inteiramente fora da trama da causalidade, com o seu cortejo de induções e deduções, a alegria, se uma vez veio ter connosco, há-de vir ter connosco uma vez mais.

 

 

É filósofa e ensaísta. Ela foi professora de Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, em Portugal. Autora de numerosos livros e textos, dentre os quais O pensamento morfológico de Goethe (Casa da Moeda, 1995) ; Semear na Neve – Ensaios sobre Walter Benjamin (Relógio D’Água, 1999, Prêmio Pen-Club, 2000) ; Matérias sensíveis (Relógio d’Água, 1999) ; A imperfeição da filosofia (Relógio d’Água, 2003) ; O químico e o alquimista – Benjamin, Leitor de Baudelaire (Relógio d’Água, 2011 – Prêmio Pen-Club 2012 de Ensaio) ; As Nuvens e o Vaso Sagrado (Relógio d’Água, 2014) ; Rebuçados Venezianos (Relógio d’Água, 2016, AICA Award 2017) ; Dia alegre, dia pensante, dias fatais (Relógio d’Água, 2017), Cerimónias (Chão da Feira, 2018).

 

Maria Filomena Molder is philosopher and essayist. She was Professor of Philosophy at the New University from Lisbon, Portugal. Author of many books and texts, among which are O pensamento morfológico de Goethe (Casa da Moeda, 1995) ; Semear na Neve – Ensaios sobre Walter Benjamin (Relógio D’Água, 1999, Pen-Club Award 2000) ; Matérias sensíveis (Relógio d’Água, 1999) ; A imperfeição da filosofia (Relógio d’Água, 2003) ; O químico e o alquimista – Benjamin, Leitor de Baudelaire (Relógio d’Água, 2011 – Pen-Club Award 2012 for Essay) ; As Nuvens e o Vaso Sagrado (Relógio d’Água, 2014) ; Rebuçados Venezianos (Relógio d’Água, 2016 – AICA Award 2017) ; Dia alegre, dia pensante, dias fatais (Relógio d’Água, 2017), Cerimónias (Chão da Feira, 2017).

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